Treinamento de Brigada de Incêndio


Treinamento de Brigada de Incêndio


brigada de incêndio é um grupo formado por funcionários da empresa, que voluntariamente se credenciam a participar das ações de combate a incêndio promovidas pela organização.

De acordo com a norma regulamentadora NR 23, instituída pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é determinada a criação de uma brigada de incêndio nas empresas que possuírem 20 funcionários ou mais. Do mesmo modo, funciona na forma de composição das empresas com maior número de colaboradores, assim obedecendo a legislação. A NR 23 serve para que as empresas sigam as normas de segurança, de prevenção. Deste modo eles atuem no combate ao princípio de incêndio nos locais de trabalho.

Também é responsável pela coordenação da evacuação da edificação em casos de incêndios e outros acidentes, ela também é responsável pelas ações de prevenção, como por exemplo a checagem dos extintores, saídas de emergência e afins.


Funções e deveres

A brigada de incêndio deve principalmente:

– Promover o treinamento esporádico de toda a equipe de trabalho para evacuações de emergência;
– Atuar em conjunto com a CIPA na fiscalização interna das instalações e equipamentos de segurança;
– Atuar em conjunto com a CIPA na fiscalização de situações que possam elevar o risco de incêndios, como por exemplo as instalações elétricas irregulares;

A brigada de incêndio também deve estar pronta para atuar na evacuação e na prestação dos primeiros socorros às possíveis vítimas de algum acidente.


Prevenção para casos de incêndios: pontos

Primeiramente sabemos que, toda empresa está sujeita a riscos de incêndio e demais situações de sinistros.

A prevenção desses tipos de ocorrência certamente será muito mais simples e econômica para as finanças da empresa do que as ações de combate ao fogo e seus prejuízos físicos e psicológicos, sem falar das multas e demais penalidades que um negócio pode sofrer por não se adequar às normas relacionadas à segurança do ambiente de trabalho. Para evitar estes e outros tipos de problemas, os brigadistas atuam com:

  • avaliação de riscos existentes;
  • inspeções de equipamentos de combate a incêndio;
  • inspeções nas rotas e na sinalização de fuga;
  • elaboração de relatório sobre irregularidades encontradas;
  • encaminhamento de relatórios aos setores competentes;
  • orientação à população fixa e flutuante (clientes, prestadores de serviço e outros);
  • execução periódica de exercícios simulados de situações de incêndio e emergência;
  • promoção de campanhas de prevenção de incêndio juntamente a equipe de segurança do trabalho.

Emergência causada pelo incêndio: passos

Caso a prevenção não tenha sido suficiente para evitar o incêndio e suas consequências, por isso, a equipe da brigada de incêndio deverá:

  • identificar a situação e o nível do risco;
  • isolar a área para possibilitar trabalhos de emergência;
  • acionar alarmes sonoros, visuais e demais disponíveis nos ambientes;
  • iniciar o abandono parcial ou total da empresa, mantendo de preferência uma distância de 100 m do local;
  • acionar o Corpo de Bombeiros Militar, se necessário;
  • solicitar ajuda externa (PAM, plano de auxílio mútuo);
  • cortar energia elétrica geral ou de equipamentos específicos;
  • prestar os primeiros socorros, mantendo ou restabelecendo as funções vitais das vítimas até a chegada de serviço médico especializado;
  • controlar o pânico;
  • combater o princípio de incêndio e agir para a eliminação do sinistro;
  • confinar o sinistro evitando que este se propague para outros ambientes;
  • instruir o abandono das áreas envolvidas com segurança e de forma ordenada;
  • receber e orientar o Corpo de Bombeiros;
  • preencher o formulário de registro de trabalho dos bombeiros;
  • investigar o sinistro e suas causas para que não ocorram os mesmos fatos novamente;
  • encaminhar o formulário ao Corpo de Bombeiros para atualizar dados estatísticos.
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Escala de incêndios


Com o propósito de facilitar o uso dos dispositivos de combate a incêndio, a norma adota a seguinte classificação de fogo:

  • Classe A – são materiais de fácil combustão e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra, etc.;
  • Classe B – são materiais inflamáveis e que não deixam resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
  • Classe C – quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
  • Classe D – elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.

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